tempo teimoso

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

As perdas choram-se. As lágrimas não duram sempre.
O que sobra é só aperto, silêncio e punhos cerrados.
E dor. Muita dor.
Gosto de chegadas, de abraços, do calor da pele na pele, dos risos, da música quase muito alto, de meter conversa com quem passa, de ouvir e contar estórias e de bué coisas que ditas numa só é amor.
Eu gosto mesmo é de gostar e ser gostada.
As lágrimas secaram mas eu toda continuo a chorar.
Só. À espera do amor.

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